domingo, 31 de maio de 2009


Trecho tirado do livro Transformando Suor em Ouro, do ex-jogador e treinador (vitorioso) de vôlei Bernardinho

“O Marechal inglês Sir Bernard Montgomery, o da invasão da Normandia, na Segunda Guerra Mundial, também acreditava na força do olhar. Não por acaso ele fazia questão de passar suas tropas em revista antes de cada batalha. Seus soldados achavam muito estranho aquele ritual. ‘Lá vem aquele maluco’, diziam. ‘A gente indo para a linha de fogo e ele preocupado com o corte de cabelo, a barba, o uniforme...’
Não era nada disso. No livro Máster os the Battlefield, Nigel Hamilton transcreve a explicação do próprio Montgomery: ‘... o que eu queria era olhar bem nos olhos de cada homem para ver se percebia neles o brilho da vitória’.”

- veja mais textos do livro “ Transformando suor em Ouro” no Twitter de Os Líderes

Família Gabry : Uma família concretizando sonhos

Em entrevista com Ronaldo e seu irmão Roney Gabry (sócios das empresas EQUIPE Projetos e Construções Ltda., e GACON Projetos e Construções Ltda., respectivamente), começamos a entender como essa história de sonhos, pôde se concretizar. Depois de muito trabalho, é claro! Como diz Roney Gabry.

Começaram nos anos 60 construindo pequenas casas (de altíssima qualidade, marca registrada da família Gabry) na distante e pacata Pádua, noroeste do Estado do Rio de Janeiro. Com a qualidade de suas obras logo conseguiram prestar serviços para o Governo do Estado.

Mesmo com dificuldades, e não eram poucas, fizeram diversas obras na região (desde colégios, postos de saúde, prédios comerciais e residenciais). Sempre juntos os irmão Ronaldo e Roney, contavam com a ajuda de seu irmão mais novo Reginaldo Gabry (atualmente sócio majoritário da empresa Itaúba Arquitetura e Construções Ltda.), que sempre priorizava seus estudos e sua faculdade de arquitetura. As obras foram se sucedendo e a cidade foi ficando pequena para tanto talento.

Ronaldo Gabry, resolveu mudar de ares em meados dos anos 70. Escolheu Niterói (RJ) uma cidade em plena expansão, com 250.000 habitantes, e um potencial incrível, com belas praias e bom poder aquisitivo, cenário perfeito para servir de tela para sua arte.

Em Niterói (RJ), fincou seu "bate estaca" para fazer história. Ali entre imóveis comerciais e residenciais foram mais de 3000 unidades, inclusive um loteamento quase inteiro (loteamento Argeu Alvim, Itaipu, Niterói-RJ). Foi nesta época que quase sem querer lançou uma idéia genial, a "Sofistcasa". Marca registrada de qualidade das casas da construtora Equipe.

Perguntado pela equipe de "os Líderes", como havia surgido a idéia de dar uma marca as suas casas, Ronaldo Gabry responde com a simplicidade que todo líder deve ter:

- Eu copiei! Não criei nada, tinha um construtor na região que havia lançado uma marca para suas casas, e eu gostei da idéia e resolvi copiar. Agora, o nome que foi mais difícil, fiquei noites pensando. E foi de repente que achei, sabe como? Copiei das balas Soft, lembra? Pois é foi assim.

Roney e Reginaldo também vieram para Niterói(RJ), chamados pelo seu irmão mais velho para ajudar a ratificar o talento desta família. Juntos fizeram mais de 400.000 m2 em obras residenciais e comercias, e a marca "Sofistcasa", se tornara a sensação da Região Oceânica de Niterói(RJ), a ponto de vender casas por encomenda, como diz Roney:

- Ainda estávamos batendo as lajes das casas (já vendidas), e chegavam clientes e corretores querendo saber onde seriam nossas próximas obras. Inacreditável, para a época.

No fim dos anos 80 o então arquiteto Reginaldo Gabry, resolveu abrir sua própria empresa, fundou a ITAUBA Arquitetura e Construções Ltda. Uma empresa que não poderia ser diferente da EQUIPE de Ronaldo e Roney Gabry, prezando sempre pela qualidade e tecnologia em suas obras e projetos. Fez várias casas na Região Oceânica de Niterói (RJ), condomínios, imóveis comerciais, obras de infra-estrutura do colégio Abel e a Faculdade La Salle.

Atualmente Reginaldo Gabry, volta suas atenções para a construção de um edifício comercial no ponto mais nobre de Niterói(RJ), o bairro de Icaraí, empreendimento este já totalmente vendido.

Nos anos 90 Roney com seus filhos Roosevelt e Rogério Gabry (já formados),fundaram a GACON Projetos e Construções Ltda., (fruto da cisão com a EQUIPE) que também prezava por construir casas de altíssima qualidade no bairro nobre de Camboinhas na Região Oceânica de Niterói (RJ), fizeram ainda outros empreendimentos como prédios residenciais, totalmente vendidos.

Ronaldo ao lado de sua filha Cristina Gabry, administram atualmente várias obras da EQUIPE em Piratininga (praia mais extensa da região oceânica de Niterói-RJ), algumas já concluídas e outras em andamento, tendo como um dos principais empreendimentos já realizados pela sua empresa, o condomínio"Ilhas do Sol", que virou referência de qualidade, na belíssima Itacoatiara, local paradisíaco, sendo apontada como uma das mais belas praias do Brasil.

Vendo todo esse sucesso da família GABRY, nos perguntamos, como isso foi possível? Sair do interior e conseguir virar uma referência em construção numa cidade grande, com diversos concorrentes locais e até mesmo concorrendo com gigantes da construção civil de todo país, inclusive de capital aberto. Como pode isso?

A resposta desses verdadeiros líderes, é simples e muito preciosa:

- Tudo depende no que você acredita que pode fazer. Trabalhe mais que seus comandados, seja honesto e justo, saiba tomar decisões na hora, tenha credibilidade, seja amigo e faça tudo com muito amor. Assim você vai ser um LÍDER e vai conseguir resultados inimagináveis.



quarta-feira, 27 de maio de 2009

Liderança nas redes Sociais Virtuais

Estar atento às novidades, participar e ter o domínio das ferramentas e plataformas que a internet proporciona, e, acima de tudo, considerar ou avaliar como estratégia de marketing e negócios. Atualmente CEOs, gerentes, empresários - líderes em geral -, vêm utilizando as redes sociais como espaço não só para troca de experiências, como também uma oportunidade para atuação no mercado. Esse texto foi divulgado no site da InfoExame, escrito pela jornalista Daniela Moreira, e mostra como os grandes líderes estão absorvendo de aneira positiva as novas redes sociais. lembrando que o grupo Os Líderes também está no twitter (@oslideres)





"Empresas adotam rede social como estratégia

SÃO PAULO - As redes sociais estão definitivamente no radar das empresas americanas: 30% dos executivos ouvidos em um estudo da Deloitte nos Estados Unidos as consideram parte da estratégia de negócios e operações das suas companhias.

O estudo mostrou ainda que em 31% das empresas o CEO está no Facebook e em 15% delas o principal executivo tem um perfil no Twitter.

As redes sociais são usadas como ferramenta de construção de marca em 29% das companhias e funcionam como ferramenta de comunicação em 23% delas – mesmo porcentual de empresas que usam a rede para contrações.

A pesquisa revelou ainda que 21% das organizações usam alguma rede para envolver os funcionários e 18% têm grupos criados no Facebook pelos próprios empregados. Além disso, 11% das empresas patrocinam grupos no Facebook e 13% postam vídeos no YouTube.

Para chegar ao resultado, a Opinion Research Corporation ouviu 500 executivos, em maio de 2009."

terça-feira, 26 de maio de 2009

Como manter pessoas motivadas em períodos de fortes turbulências e crises econômicas

O texto abaixo, de autoria do Consultor Sênior, Partner e Diretor da TRANSEARCH Brasil, Luiz Felipe Calazans, aborda um tema muito interessante para discutirmos liderença em meio a esta crise que a economia vem sofrendo.

"
Motivar é despertar o interesse, a curiosidade, de pessoas, de alguém, por outro alguém, por alguma coisa ou por um determinado assunto ou matéria.

Motivação é o ato ou efeito de motivar, segundo o Aurélio, que define essa palavra como sendo um conjunto de fatores psicológicos (conscientes ou inconscientes) de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, os quais agem entre si, e determinam a conduta de um indivíduo.

Esse é um assunto muito sério, polêmico, pleno de teorias, que demanda muita observação, reflexão e coragem.

As pessoas, em geral, e o mercado em particular, confundem motivação com benefícios e remuneração. Esses aspectos representam uma parcela importante, mas não única, para os colaboradores, uma ferramenta a mais dentro de uma organização. Em tempos de crise, nos q
uais a ameaça de desemprego paira sobre todas as cabeças, seja qual for o nível hierárquico, motivar demanda muito mais do que aumentar ou diminuir benefícios.

Existem diversas teorias a respeito de motivação. No fim do século XIX, os teóricos separaram a Teoria da Motivação do campo filosófico, para inseri-la na Psicologia, ciência que estuda os fenômenos psíquicos e do comportamento.

Sabemos, contudo, que a motivação está ligada ao conjunto de atitudes e reações do indivíduo face ao meio em que ele vive e trabalha. É de se supor que diante de uma crise profunda, uma catástrofe sem precedentes na economia mundial, onde todos nós estamos envolvidos, uns mais outros menos, que os métodos, as maneiras convencionais de motivação não sejam suficientes. Mais do que nunca, o recurso mais importante de qualquer organização, seja qual for sua natureza, que deve ser cuidado e preservado, é o ser humano.

E se motivar em “céu de brigadeiro” já é complicado, o que dizer numa situação de tormenta, de crise aguda e demorada, em que a resistência das pessoas é colocada permanentemente a prova?

É nesse momento que se destacam aqueles que conseguem ver mais coisas além do caos e desesperança. Não importa se fazem parte do chão-de-fábrica ou do corpo diretivo, se são líderes por uma questão de hierarquia funcional ou por ascendência entre seus pares. O fundamental é que essa visão otimista, mas também realista, se dissemine na organização de modo a produzir um clima de retomada de confiança que leve os colaboradores a pensar de que forma podem atuar para superar esse momento de crise e, mais do que isso, sentirem-se parte fundamental nesse processo.

Na construção desse panorama, cabe ao quadro diretivo dar condições para que essas lideranças aflorem e participem, abrindo canais de comunicação entre todos os níveis da organização, que demonstre a importância de cada um, no esforço de recuperação de mercado, como forma de restabelecer a autoconfiança e motivação dos colaboradores.

É claro que a situação de crise mundial pode gerar situações indesejáveis, em que, apesar de todos os esforços, não seja possível deixar de tomar atitudes drásticas. Caso isso seja inevitável, cabe às lideranças manter, de forma clara e honesta, os tais canais de comunicação abertos, fornecendo informações corretas, claras e objetivas sobre a empresa , o mercado e as possíveis alternativas para enfrentar a crise. Quando a situação se tornar insuportável, tentar, como medida inicial, negociar a redução de salários e benefícios, em todos os níveis da organização, desde o primeiro executivo, como exemplo a ser seguido, até o mais humilde dos colaboradores.

Ações e demonstrações de austeridade podem configurar e embasar decisões corretas. Só não devem ser acionadas de forma estabanada, no calor emocional da crise, sem um critério de bom senso, honestidade e equilíbrio e absoluta clareza de informações, mesmo que confidenciais. Procurar envolver os colaboradores na decisão é uma boa política.

Numa situação-limite, uma organização - seja ela grande ou pequena, pública ou privada, nacional ou multinacional, de capital aberto ou fechado – tem o dever e a obrigação, de tratar o seu recurso mais importante e precioso - o capital humano - de maneira adequada, colaborativa, justa e honesta
."

O artigo foi retirado do CDPV - Centro de Desenvolvimento de Profissionais de Venda

sábado, 9 de maio de 2009

Conceito de Liderança

O blog Os Líderes apresenta esta proposta de ser um espaço para discussão sobre liderança. Aqui iremos divulgar vídeos, artigos e reportagens sobre o assunto. Como pontapé inicial, escolhemos este artigo do analista Organizacional Amazildo de Medeiros sobre o conceito de liderança.


"Na era do conhecimento, um dos principais desafios das organizações é atrair pessoas de talento. Hoje, praticamente todo o executivo reconhece a importância de ter indivíduos de alta criatividade e capacidade de inovação em sua equipe. Mas apenas atrair talentos não basta. É preciso cultivar um ambiente favorável que inspire os profissionais a atingir todo o seu potencial e gere valor e riqueza para todas as partes interessadas no sucesso da organização.

Os executivos empreendedores criam projetos, arriscam, revolucionam e fazem diferença no mundo dos negócios. Afinal, todos os recursos e sistemas do mundo são inúteis se não houver gente capacitada para gerenciá-los. Porém, cabe às organizações saber liderar os executivos empreendedores se quiserem desenvolvê-los e aproveitar esse diferencial competitivo.

O executivo empreendedor quer se sentir seguro para trabalhar de modo independente, sem perder a independência com seu gestor e com a organização. E isso só existe em um ambiente de credibilidade, em que possa acreditar que outras pessoas não utilizarão suas idéias e que seus conhecimentos em conjunto com o de outros indivíduos da organização proporcionarão resultados que não seriam alcançados se ele trabalhasse sozinho.

As empresas precisam de lideres em todos os níveis, não apenas no topo. As empresas estão se expandindo, se internacionalizando, precisando chegar mais perto de clientes e comunidades. Para tudo isso, são necessários muitos líderes. A idéia do líder sabe-tudo, o cacique, o que decide sozinho, o centralizador, o que tem carisma etc, tudo isso, tende a ficar menos importante diz o administrador e consultor internacional César Souza, que atua nas áreas de marketing, estratégias e recursos humanos - autor do livro Você é o líder de sua vida, Ed. Sextame.

O verdadeiro líder atualmente, deve ter em mente que comanda pessoas mais competentes que ele. Por isso, a tendência é de recrutar e liderar pessoas melhores que ele e estas o complementarem. O Líder do futuro deve oferecer causas em vez de empregos, formar outros lideres ao invés de seguidores, surpreender pelos resultados e não apenas ficar planejando.